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Vozes do inferno - Capítulo I - "Vislumbre profano"

"Estes fragmentos, referem-se a uma viagem "alegórica" ao interior do próprio ser deparando-se com a própria sombra, não possuindo em seu conteúdo, nenhuma questão ou intenção dogmática à quem quer que seja, ou mesmo intento de prevalecer alguma verdade...Tornando desta forma, uma leitura aberta às próprias interpretações, recheadas de mistérios que caminham pelo submundo humano e que possibilita utilizar a imaginação da melhor forma".

Vozes do Inferno é uma coleção de fragmentos, divididas em 6 capítulos de 12 atos cada, totalizando 72 atos, contemplando uma jornada rumo ao interior do próprio ser em busca de compreensão aos eventos relacionados à própria sombra onde em muitas ocasiões, certas atitudes, imposições e condicionamentos, obscurecem o entendimento e evolução do ser, causando repulsas e resistências ao desenvolvimento das condições humanas.

(“Templi Infernalis”).

Vozes do Inferno é dividido em várias jornadas cíclicas, em que a cada viagem é revelada uma nova chave para seguir adiante, rumo ao despertar e aprimoramento individual, criando um elo entre os obscuros mundos inexplorados, que separam as manifestações primordiais para a realização humana.

(A chave do entendimento foi fragmentada e espalhada entre os diversos mundos, havendo a necessidade de recuperação destes fragmentos para que esta mesma chave, seja novamente forjada nas chamas da sabedoria, permitindo a abertura do grande portal).




...Paz em sua jornada...


Ordem de leitura...

Siga a ordem de leitura ao lado (Arquivo do blog), começando pelo primeiro texto "Vislumbre profano".

2 - A busca...

A travessia não é o final da linha... (dá-se a impressão de início, “sair” e fim, “chegar”)... Pois uma região maior ainda há de ser explorada, ou seja, tendo os segredos que abrem as portas do novo caminho, um novo mundo será permitido para contemplação de outras possibilidades, afinal, segredos são revelados e não passam mais a serem segredos. O que está oculto, não é inerte e seu repositório não é ocioso, pois assim permitiria a manutenção infinita de seu conteúdo, similar ao exposto exteriormente de forma sutil, proporcionando novas possibilidades de explicitar as mais incompreensíveis declarações já postuladas. Desta forma, o ser infinito manifesta seu prímevo instinto, baseado em suas vivências arcaicas, evoluindo de forma gradual dentro dos padrões proferidos pela sua real manifestação de ser.De certa forma, sua imagem adere-se ao painel histórico, proporcionando a continuação de sua nobreza, lapidadas em uma bela peça, que se adequa ao pescoço da mais bela dama. Isso só seria possível, se as passagens fossem de gerações em gerações, mas a peça pode ser perdida, roubada, furtada e extinta, ocasionando a ruptura original de sua essência. Aqueles que possuem a jóia original possuem o segredo... O segredo é vital, trazendo a tona todas as percepções, manifestações e realizações... O que se perde, nem sempre é perdido, pois é existencial, mantem-se de alguma forma... O que pode ocorrer é apenas fragmentação de sua peça original. Isto sim é trabalhoso e cansavelmente manifesto de buscas, como a forma de procuras por respostas... Assim, todo esforço é verdadeiro, desde que sua busca seja genuína.Sendo assim, toda busca é genuína, merecedora, seja na insistência de quebras de padrões pré-existentes, seja na certeza, na incerteza, na precisão, no colapso social, na lógica, educação, cultura, seja na magia, na ciência, no meio socio-econômico, política.... enfim... vários aspectos sociais pré-estabelecidos, os fragmentos inteligíveis permitirão a fusão de uma única peça, perdida a muito tempo...E que será concedido a interpretação original de seu teor para os nobres fins permeáveis a todos os interessados nessa nobre jornada em busca da mais alta realização. Para estes propósitos, que a busca seja incansável, que a procura seja infinita, que o achado seja recompensável e que a junção dos fragmentos seja ideologicamente verdadeiros, proporcionando uma única forma de releitura do já escrito, para os padrões atuais. Assim fecha-se o círculo e inicía-se um novo período, mantendo a roda girando.

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