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Vozes do inferno - Capítulo I - "Vislumbre profano"

"Estes fragmentos, referem-se a uma viagem "alegórica" ao interior do próprio ser deparando-se com a própria sombra, não possuindo em seu conteúdo, nenhuma questão ou intenção dogmática à quem quer que seja, ou mesmo intento de prevalecer alguma verdade...Tornando desta forma, uma leitura aberta às próprias interpretações, recheadas de mistérios que caminham pelo submundo humano e que possibilita utilizar a imaginação da melhor forma".

Vozes do Inferno é uma coleção de fragmentos, divididas em 6 capítulos de 12 atos cada, totalizando 72 atos, contemplando uma jornada rumo ao interior do próprio ser em busca de compreensão aos eventos relacionados à própria sombra onde em muitas ocasiões, certas atitudes, imposições e condicionamentos, obscurecem o entendimento e evolução do ser, causando repulsas e resistências ao desenvolvimento das condições humanas.

(“Templi Infernalis”).

Vozes do Inferno é dividido em várias jornadas cíclicas, em que a cada viagem é revelada uma nova chave para seguir adiante, rumo ao despertar e aprimoramento individual, criando um elo entre os obscuros mundos inexplorados, que separam as manifestações primordiais para a realização humana.

(A chave do entendimento foi fragmentada e espalhada entre os diversos mundos, havendo a necessidade de recuperação destes fragmentos para que esta mesma chave, seja novamente forjada nas chamas da sabedoria, permitindo a abertura do grande portal).




...Paz em sua jornada...


Ordem de leitura...

Siga a ordem de leitura ao lado (Arquivo do blog), começando pelo primeiro texto "Vislumbre profano".

4 - A ponte de pedras...

Avança-se o primeiro estágio, a porta localizada atrás do templo se fecha e um único caminho está diante dos olhos de quem procura ver através da escuridão. Ainda há uma saída, mas o preço para passagem de volta tem um valor muito alto. No início leva-se um tempo para se acostumar com a atmosfera tenebrosa e logo os percalços serão amenizados. Muitas dúvidas ainda pairam no ar, dor e sofrimento em ambos os lados da coluna principal serão agraciados com um de seus segredos, aprisionados a muito tempo e que só poderá ser revelado se a chama do archote for alimentada. Em posse da chave encontrada, muitas portas a frente poderão ser abertas e a cada vislumbre uma nova fase de descobertas se manifestarão. A cada descoberta, novos caminhos se abrirão relacionando-se ao ponto principal projetado no início do portal que servirá como referência ao sentido da busca. O aviso é iminente, pois esse jamais poderá ser subestimado, pois sua essência é a passagem para a próxima região que fica do outro lado da imensa ponte de pedras, onde servirá de travessia ao grande lago ígneo, morada dos mais sinistros seres que atormentam os abismos do grande reino de Leviatã.Essa região deve ser compreendida em sua totalidade, pois lá é a morada dos aflitos e perdidos. A chave para a compreensão está incrustada nas faces da moeda que é paga a Caronte. O maior erro que poderá ser cometido será ignorar o desenrolar dos acontecimentos que é manifestado atrás de cada porta, portanto, o tempo não é medido, não é controlado, não é estabelecido; é inexistente. Somente as ações prevalecem, não há ócio e nem lugar a temeridade, pois o chão é pedregoso e instável e qualquer passo incerto poderá custar a queda ao enorme abismo. Há um enorme salão negro localizado ao norte, possuindo uma grande biblioteca antiga que reflete seu conteúdo por toda a região. Lá, econtram-se todos os tomos do passado escritos pelos próprios fantasmas. Esses deverão ser lidos, interpretados, compreendidos e reescritos para que a saída e passagem para a próxima região sejam estabelecidas. O próprio suor é alimento e combustível para a jornada, pois as revelações serão das mais aterrorizantes, podendo ser dissipadas apenas com o conhecimento, compreensão e aceitação de toda manifestação apresentada.

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